Usamos a expressão "Sete Pedras Sagradas" para nomearmos os sete princípios criadores que, por analogia, nos minerais são os responsáveis pelo surgimento dos minérios e das rochas. Esses sete princípios encontram correspondência com as sete formas de crescimento estudadas na gemologia e na cristalografia. Eles são denominados desta forma:
- Cúbico
- Tetragonal
- Hexagonal
- Ortorrômbico
- Triclínico
- Monoclínico
- Trigonal
São sete formas de crescimento, nas quais os átomos se ligam criando estruturas reticulares, retedoras ou refletidoras da luz, estruturas estas que dão forma, brilho, cor, etc. às rochas e aos minérios.
É claro que não vamos descrever aqui as propriedades físicas e morfológicas dos minerais porque nosso objetivo é magístico e destina-se à fundamentação da Magia Divina das Sete Pedras Sagradas, conhecimento este que abre infinitas possibilidades de trabalhos mágicos, terapêuticos e espirituais. Recomendamos a quem aprecie os minerais que os estude em cursos específicos, e com essa proposta ou adquiram livros científicos que os abordem a partir de suas propriedades físicas, químicas, ópticas, etc.
Só abordamos suas sete formas de crescimento para, a partir da matéria e por comparação, descrevermos princípios criadores-geradores que, se devidamente compreendidos, facilitam o nosso entendimento dos poderes mágicos-terapêuticos dos minerais.
E certo que essas sete formas de crescimento não existem por si mesmas e fazem parte de algo imensurável e divino, que são os princípios criadores-geradores de Deus, o nosso Divino Criador.
Afirmar que o acaso deu origem aos arranjos atômicos que geraram essas sete estruturas de crescimento dos minerais é algo temerário, porque o acaso não geraria algo tão complexo e estável quanto uma rocha que, após ser formada, dura milhões de anos se for bem conservada.
Essas sete formas de crescimento mantêm correspondência analógica com o Setenário Sagrado, que são os sete dias da criação, os sete raios sagrados, os sete chacras principais, os sete sentidos, os sete nomes de Deus, os sete princípios criadores-geradores, as sete horas mágicas sagradas, os sete ciclos da criação, os sete planos da criação, as sete cores, as sete luzes, as sete forças construtoras na obra divina, etc.
O Setenário Sagrado encerra em si as sete chaves-mestras de Deus e de Sua infinita e eterna Criação, pois a cosmologia nos revela que, desde a criação da primeira estrela, até hoje, elas continuam sendo geradas.
Desde a criação do primeiro planeta, até hoje, eles continuam a ser gerados. Desde a criação da primeira forma de vida, até hoje, novas formas continuam a ser geradas.
Muitas leis, propriedades e princípios criadores-geradores materiais já foram descobertos, identificados, estudados e catalogados, criando um vasto campo de aplicações científicas, ajudando a humanidade na sua eterna evolução.
Mesmo Deus já foi muito estudado, e cada vez mais descobrimos que sem Sua existência nada existiria. Muitos buscam uma constatação concreta e palpável de Sua existência e acabam num beco sem saída, porque nenhum dos seus princípios ou leis é concreto e palpável, e sim, são desencadeadores e ordenadores de ações que, sem a existência do seu princípio criador-gerador e sem a de suas leis reguladoras, nada se criaria ou se sustentaria e o caos ainda reinaria no corpo concreto e palpável de Deus, que é o Universo, organizadíssimo desde a sua unidade básica (o átomo) até suas macrocósmicas constelações.
A organização da criação se mostra em um átomo com sua estrutura que sustenta os prótons, os nêutrons e os elétrons, assim como as sub-partículas atômicas que, ao organizarem-se por meio de princípios e leis estáveis, geram os átomos que, por sua vez na cristalografia, possuem sete formas ou modos de se ligarem e construírem as sete formas de crescimento reticular dos minerais.